Durante o processo de adoecimento e/ou tratamento cirúrgico, o organismo encontra-se em catabolismo (ou seja, aumento do gasto energético além do habitual). Diante disso, a terapia nutricional assume papel fundamental e de importância equivalente as demais terapias consideradas primárias, como a cirurgia, antibioticoterapia, etc.
Fatores como a inapetência (falta de apetite), dor abdominal, diarréia, obstrução do tubo digestivo e perda de nutrientes pelas fístulas agravam ainda mais a condição do paciente e aumentam os riscos de insucesso no tratamento proposto.
Dentre as consequências da desnutrição, podemos citar: diminuição da cicatrização, deiscência (abertura) da ferida cirúrgica, deiscência da anastomose (fístula), maior propensão a infecções (pneumonia, infecção sítio cirúrgico, infecção urinária), incapacidade de adaptação do organismo após a cirurgia, úlcera de decúbito (úlceras por pressão), etc.
Observa-se, portanto, a importância do estado nutricional adequado no paciente que vai ser submetido a tratamento cirúrgico, de forma a diminuir as complicações pós operatórias, o tempo de internação, aumentamdo assim o sucesso do tratamento.
Não existem regras fixas quanto ao bom hábito alimentar e o que deve compor suas refeições. O bom senso prevalece sempre e uma alimentação saudável deve ser pretendida. É fundamental consultar e ser acompanhado(a) por um(a) Nutricionista, seja no pré, no pós operatório ou como rotina para manter uma vida mais saudável.
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